HISTÓRICO INSTITUTO APHRODITTE-SP

Fundado aos 10 dias do mês de fevereiro do ano de 2006 na Região Central do Município de São Paulo dentre suas várias atribuições, tem como prioridade a Prevenção em DST/HIV/AIDS, a Inclusão Social, Econômica, Educacional e a Construção da Cidadania para Transexuais e Travestis, realizando ações que visem combater quaisquer tipos de preconceito e intolerância aos quais são cotidianamente submetidos esses dois segmentos sociais, pela livre expressão de sua Diversidade/Orientação Sexual, Identidade de Gênero e Comportamento. Nesse sentido, realizamos encontros mensais, onde discutimos temas de interesse desta comunidade, sempre buscando o resgate de sua auto-estima, autoconfiança e o pleno desenvolvimento de sua consciência cidadã. Dentro de suas atribuições estatutárias, propõe-se também a atuar no âmbito da inclusão sócio-economico-cultural, visto que, em razão da grande demanda destes segmentos, idealizamos nossa fundação a partir do dia 29 de janeiro de 2006, Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis, no sentido de promover ações afirmativas contra toda e qualquer espécie de discriminação, bem como no combate aos níveis de aumento de Vulnerabilidade e Infecção por DST/HIV/AIDS, na redução dos Danos Causados pelo Uso de Drogas e Álcool, Silicone e Hormônios, e na Saúde em Geral, na ampliação dos níveis de informação, acesso e adesão às práticas de Sexo Seguro e o aumento à participação sócio-economico-cultural, preventiva e escolar destas pessoas.  Antes de nossa fundação, em 03 de fevereiro de 2005, já participamos como membros da Comissão de Acompanhamento da Comissão Processante Permanente e do Lançamento da Cartilha e da Campanha Estadual contra Discriminação Homofóbica mediante a Lei 10.948/01, pelo atual Secretário da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo em parceria com Fórum Paulista GLBTT; em dezembro do mesmo ano, em novembro de 2006 realizamos o I e II SETRANS – Sampa (Seminário Paulistano de Debates para Transexuais e Travestis), respectivamente, onde reunimos, além de uma média de 80 (oitenta) Transexuais e Travestis paulistas e de outras regiões do país, a Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Civil Metropolitana, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina do Estado de São Paulo, Programas Estadual e Municipal de DST/AIDS, Conselho Regional de Psicologia, Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Conselho Regional de Serviço Social e outros Órgãos Governamentais Locais para debater assuntos referentes a essa população, tais como: Saúde Pública e Mental, População Soro Positivo, Profissionais do Sexo, Trabalho, Emprego e Geração de Renda, Trabalho das ONGs, o Movimento Político e a participação no Movimento de Mulheres, entre outros. No período de 02 a 07 de julho de 2007 realizamos o XIV ENTLAIDS (Encontro Nacional de Travestis e Transexuais que Atuam na Luta e Prevenção à AIDS), onde participaram 200 (duzentas) Transexuais e Travestis de todo Brasil, e foram debatidos os assuntos além dos acima descritos, População Negra, Cirurgia de Readequação Sexual, Direitos Humanos e Cidadania entre outros, e também foram realizadas oficinas educativas sobre: Elaboração de Projetos, Saúde Preventiva e Prevenção Primária e Secundária Informática e Digitação, etc. Em abril de 2008 realizamos em parceria com a ACA GLBT o I Seminário Debatendo HIV/AIDS nas Diversidades na Cidade de São Paulo, onde o objetivo central era a fomentação de debates sobre Políticas Públicas para a população de PVHA na busca de formação de idéias, formulação de propostas convergentes, censo demográfico populacional e condições de vida para elaboração de estatísticas, projetos Específicos e Estratégicos de Prevenção nas Áreas de Saúde e Educação, para melhoria e garantia de prioridade nos três esferas governamentais, para ações de enfrentamento do HIV/AIDS. Desde fevereiro de 2006, participação como membro no Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual da Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Participação e Parceria da Prefeitura da Cidade de São Paulo e dos Direitos da População LGBT (representação pela presidente e secretária geral respectivamente). Em 2008, participação e Organização nas Conferencias Municipal e Estadual em Direitos Humanos da População LGBT da Cidade e Estado de São Paulo. Desde julho de 2007, elaboração e atuação no Projeto “Damas da Noite”, projeto este realizado, sem repasse de recursos financeiros, nas dependências dos prédios da Rua Paim e Região da “Boca do Lixo”, centro de São Paulo/SP, com palestras para as travestis e transexuais profissionais do sexo e distruição e insumos de prevenção. Realização de atividades sócio-educativas com funcionários do Poupa-Tempo do Estado de São Paulo; Hotel Social São Francisco, Albergue Portal do Futuro, CEFRAN, Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo, equipe técnica do Programa Família da Prefeitura de São Paulo, equipe técnica da SAS-Sé, corpo discente e docente do curso de Serviço Social da FMU, UNICSUL, UNINOVE, FAPSS - Faculdade Paulista de Serviço Social e da Universidade Tiradentes em Aracaju, usuárias dos serviços do Centro de Referência em Direitos Humanos de Combate e Prevenção a Homofobia e Centro de Referência da Diversidade, CRECAs  Lapa e Centro, Centro das Tradições Nordestinas, entre outras; Apresentação no SESC Consolação do Espetáculo Musical da drag queen Renata Perón, interpretada pelo ator transformista Sérgio Pessoa, seguida por um bate papo sobre diversidade sexual. Em 2010 realizou no período de 01 a 05 de novembro de 2010 o 5º Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais, na cidade de São Paulo, no hotel São Paulo INN. Além disso, o Instituto APHRODITTE-SP tem participado de diversos Seminários e outros Encontros e Eventos com intuito de ampliar os conhecimentos de seus participantes e de formar novas parcerias além de realizar palestras e oficinas com metas de fomentar o debate e melhor compreensão da Identidade de Gênero e a Orientação Sexual de Transexuais e Travestis na Cidade e no Estado de São Paulo.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - CAPITAL DO "VALE DO PARAÍBA"

Os primeiros moradores

As origens de São José dos Campos remontam ao final do século 16, quando se formou a Aldeia do Rio Comprido, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.

Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 quilômetros de distância, onde hoje está a Igreja Matriz de São José, no centro. Este núcleo, que deu origem à cidade, tinha clima agradável e ficavam numa posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas por causa do grande fluxo de mão de obra para o trabalho nas minas.

De aldeia a vila

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas por Portugal. Na mesma época, Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, assumiu o governo de São Paulo, com a incumbência de reerguer a capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma das primeiras providências foi elevar à categoria de vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial.

Mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi transformada em vila em 27 de julho de 1767 com o nome de São José do Paraíba. Foram erguidos o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam a nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios até meados do século 19, quando o município passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para a indústria têxtil inglesa.

Fase sanatorial

Depois de ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, São José dos Campos ganhou destaque nacional na chamada fase sanatorial, quando inúmeros doentes procuravam o clima da cidade em busca de cura para a tuberculose. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento, com pensões e repúblicas.

Em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. Somente em 1935, com os investimentos do governo de Getúlio Vargas e a transformação do município em estância climatérica e hidromineral, o município pôde investir em infraestrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.

Entre 1935 a 1958, a cidade foi administrada por prefeitos sanitaristas, nomeados pelo governo estadual. A autonomia para eleger o prefeito foi perdida em 1967, durante o regime militar, e reconquistada em 1978.

Indústrias e centro de compras

O processo de industrialização da de São José dos Campos tomou impulso a partir da instalação, em 1950, do então Centro Técnico Aeroespacial (CTA) - hoje Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) - e inauguração da Via Dutra, em 1951. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, a cidade apresentou crescimento demográfico expressivo, que também acelerou o processo de urbanização.

Nos anos 90 e início do século 21, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário. A cidade é um centro regional de compras e serviços, com atendimento a aproximadamente 2 milhões de habitantes do Vale do Paraíba e sul de Minas Gerais.

Acesse a Galeria de Fotos da Cidade de São José dos Campos.

Vista aérea do Banhado cartão postal de São José dos Campos


Cidade tecnológica com belezas naturais

São José dos Campos é um polo tecnológico. Às margens da Via Dutra, ocupa localização privilegiada, entre as duas maiores cidades do Brasil  - São Paulo e Rio de Janeiro - e está próxima do Litoral norte do estado e da Serra da Mantiqueira.
O município abriga grandes indústrias dos setores aeroespacial, de telecomunicação e automotivo. É sede de alguns dos mais importantes institutos de pesquisa científica do país, com destaque para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

Mesmo com o grande avanço tecnológico e industrial, o município preserva algumas características interioranas, como bairros tranquilos, praças e áreas verdes bem cuidadas e parques equipados para atender toda a família.
Uma imensa área verde natural é o cartão postal joseense. Conhecido como Banhado, o formato lembra uma concha. Do local, bem no centro da cidade, é possível contemplar o por do sol e apreciar a imponência da Serra da Mantiqueira.
Em São José dos Campos, 63% do território é formado por áreas de proteção ambiental. A cidade oferece todas as facilidades de um centro regional de turismo de negócios e compras. O distrito São Francisco Xavier é um dos destaques.
A cidade também é destaque no cenário dos grandes eventos. Com infraestrutura de espaços, hospedagem e gastronomia de alto nível, o município recebe eventos de vários segmentos (culturais, moda, tecnológicos), inclusive internacionais.
Conhecida como a Capital do Vale, São José dos Campos oferece todas as facilidades de um centro regional de turismo de negócios, eventos, compras, cultura, lazer e aventura.

Imagem aérea da região central de São José dos Campos

O Vale do Paraíba sediará Encontro Regional de Travestis e Transexuais

Acontece entre os dias 17 a 20 de setembro de 2011, na cidade de São José dos Campos/SP, capital do Vale do Paraíba, o 6º Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais. O evento que tem caráter deliberativo para o Movimento Político Organizado da região e é uma importante ferramenta na discussão pelos Direitos Humanos destes segmentos. A abertura do Encontro será iniciada a partir das 12h00 do dia 17/09, com credenciamento de tod@s @s participantes.

Com o apoio e financiamento da CSP-CONLUTAS e demais sindicatos afiliados, terá como slogan principal: DIGINIDADE E CIDADANIA: AGORACHEGOU A NOSSA VEZ!

A edição deste ano contará com diversas temáticas (veja programação) que tratarão de forma objetiva e direta da inclusão social, através de assuntos atuais, tais como: A aprovação do PLC 122/06 e o veto ao KIT ANTI-HOMOFOBIA, elaborado pelo Movimento Nacional LGBT em parceria com o Ministério da Educação, a discussão das modificações corporais assistidas pelo SUS, o acesso às políticas de inclusão social e formação de parceria com os sindicatos existentes e da campanha internacional pela DESPATOLOGIZAÇÃO do transexualismo e do travestismo. A expectativa é de que cerca de 80 (oitenta) pessoas participem de mais esta edição do Encontro Regional Sudeste, que já faz parte do calendário oficial da ANTRA (Articulação Nacional de Travestis e Transexuais).

Os representantes e as lideranças das entidades ligadas ao Movimento Nacional de Transexuais e Travestis contarão também com a presença de membros do Executivo Nacional e Paulista, além de representantes das áreas de Saúde, Educação, Trabalho, Habitação, Segurança e Lideranças Sindicais, dos 4 estados da região sudeste: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. O objetivo é discutir políticas públicas, de ação efetiva, que serão encaminhadas aos governos municipal, estadual e federal.

Histórico 
Os Encontros Regionais Sudeste nasceram a partir de 2005, graças à insatisfação das Travestis e Transexuais que não se viam contempladas nas discussões de gênero e sentiam necessidade de aperfeiçoar a organização dos grupos que, até então, as representavam. A primeira edição aconteceu no município de Campinas/SP e teve como tema “Construindo Estratégias para o Futuro”. Nos anos seguintes o Encontro Regional Sudeste passou por outras cidades da Região, tais como: Rio de Janeiro/RJ (março 2006) onde o tema foi: “As Igualdades Unem, mas somente as Diferenças Enriquecem”, Iriri/ES (maio/2007), Belo Horizonte/MG (julho/2009), o qual teve por tema “Travestis/Transexuais e Respeito: Já está na hora deste dois serem visto juntos”, em resgate à campanha de 2004 do Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde. E, em novembro de 2010, teve por tema “Um Olhar Diferente para a Cidadania Trans”, realizado na cidade de São Paulo/SP.